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A última visita, 2018
Dos lugares onde os meninos costumavam ir e estar, todos ainda estavam lá, 60 anos depois: a estação de trem, o lugar onde passava o rio Paranaíba, a casa da mãe e a Gameleira.
Só não havia mais trens ou rio. A véia, como eles sempre disseram e ainda dizem, já não é mais viva e a casa, uma das tantas onde viveu, já não tem mais as portas abertas.
A Gameleira que antes parecia tão longe ainda está ali, gigante, agora mais perto de tudo ou tudo foi chegando mais perto dela. Tão perto que já não abriga mais os casais que iam namorar escondidos e já não tem o mesmo mistério que antes alimentava as histórias de terror de Três Ranchos
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